O método mais recente para tratamento de cálculos renais e cálculos ureterais é a ureterorrenolitotripsia flexível a laser.

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Este procedimento não é indicado para todos os casos, tendo indicações específicas. Utilizamos um aparelho flexível, onde podemos atingir todos os locais do aparelho urinário, sem que seja necessária qualquer incisão na pele, através da uretra. ( figura 1). Trata-se de uma técnica endoscópica, minimamente invasiva, que permite tratamento de cálculos que estejam localizados fora do alcance dos instrumentos semi-rígidos, tradicionalmente utilizados( figura 2 e 4), além de evitar dano ao rim quando for necessária a abordagem do mesmo.

 

Este procedimento, ureterorrenolitotripsia flexível, foi inicialmente utilizado para cálculos ureterais altos, distante da bexiga, assim como para cálculos renais pequenos, menores que 20 mm.

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No entanto, atualmente, sua indicação está mais ampla, podendo ser utilizada mesmo para cálculos maiores que 2 cm, em crianças, em pacientes com múltiplos cálculos, falha de outros tratamentos, pacientes anticoagulados e pacientes com distúrbios metabólicos que, sabidamente, terão cálculos urinários cronicamente, necessitando de múltiplos procedimentos futuros.

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Nesta técnica, utilizando o aparelho flexível, a fonte de energia utilizada para quebrar o cálculo urinário é o laser, mais especificamente o Holmium-laser. ( figura 5). Existe um canal no aparelho por onde a fibra do laser é introduzida até atingir o cálculo. Quando acionado, o laser inicia a pulverização do cálculo. ( figura 3).

 

Com este tipo de procedimento podemos ter uma taxa de sucesso que pode chegar até 90%, sem que haja cálculo residual. Além disso, estaremos preservando o tecido renal dos danos causados de outros métodos de tratamento, como hematoma e sangramento renal.